Miguel Angelo de Barros Moutinho Neto

Sou Miguel Angelo de Barros Moutinho Neto e sou Analista de Sistemas. Faz certo tempo que eu desejava poder melhorar a minha leitura. Queria conquistar  algum tipo de habilidade que pudesse eliminar um problema que eu tinha: eu facilmente casava de ler.

Foi no meio do ano de  que fiquei sabendo sobre esse método de leitura por meio de uma amiga a quem eu guardo muito carinho por isso. Por intermédio dela, a empresa veio apresentar-me o método. No meio da apresentação, percebi o potencial desse curso e aonde poderia chegar. Ele veio como uma luva.

Antes de começar, por praxe, a professora mediu minha velocidade de leitura e minha compreensão do curto texto de  parágrafos. A velocidade ficou próxima de um leitor tradicional, 186 palavras por minuto, o que dá mais ou menos meia página de livro por minuto. O mais triste é que eu só consegui reter 60% do que havia lido.

Fechei o estudo do método e, em 5 meses (como passou rápido), eu consegui ler 2221 palavras por minuto ou 6 páginas de livro por minuto compreendendo 100%do que eu havia lido.

100% é muito coisa! E é por isso que eu passei a recomendar o método para que aqueles que admiram a leitura quanto para quem desejaria aprender a gostar de ler. O método me ajudou em vários aspectos: maior percepção visual, maior concentração, zerou a temida vocalização e eu não tenho mais sono durante a leitura. De quebra, e o que eu achei impressionante, foi a melhora considerável da minha memória.

Nem tudo são flores, claro. Assim como um aprendizado de arte marcial não foi a professora quem fez as tarefas por mim. Eu precisava praticar. Eu tive que dominar a técnica e romper meus próprios limites. Eu tive que executar todos os exercícios da apostila a fim de ampliar a visão. Em nenhum momento tentei me enganar ou pular de exercício. O trabalho foi diário, um trabalho de formiguinha, mas de cujos resultados eu já pude perceber no meio do curso, com 2 meses. Eu levei o método muito a sério. Executei os exercícios conforme a professora recomendou e os encarei como se minha vida dependesse disso.

Se eu reprovei? Sim. Em algumas apostilas só evoluí quando estava maduro para isso. O método é sim, rigoroso, pois só assim eu cheguei no alto da 16ª apostila com a segurança de que estou lendo e compreendendo T-U-D-O.

O que aconteceu na reprovação? Primeiro parece que perdi o chão. Senti-me um lixo. Pareceu que eu estava errado os exercícios. As dúvidas surgiram. Aí que entrou em campo outra peça crucial desse método: a equipe pedagógica. Time sensacional. A professora, educadora por formação, vocação e paixão, na hora percebeu que era uma mistura de medo com falta de compreensão e recomendou-se novos exercícios para aprimorar minha concentração e para garantir a abertura da visão. Voltei para a trilha do curso e reconquistei a confiança. Confiança em mim e no método. Não foi um passeio no parque, mas valeu muito a pena!