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Richard Owen, cientista inglês especialista em estudos de anatomia comparada e de animais extintos, publicou em 1849 a primeira recontagem geral sobre o grande grupo de répteis que habitaram a Terra no Mesozoico e, ao fazê-lo, classificou e denominou esta grande família com o nome científico de “Dinossauria”. A palavra “dinosauro” vem das raizes gregas deinos, terrível, e sauros, lagarto. Os estudos científicos dos muitos fósseis encontrados permitiram estabelecer que os dinossauros viveram ao longo da maior parte da era Mesozoica, que se estendeu entre 245 e 66 milhões de anos atrás.

Os dinossauros pertencem à clã de Ornithodira e este, por sua vez, constitui uma superordem dos arcosauros, que significa “répteis dominantes”. Trata-se de animais vertebrados, de quatro patas, ovíparos com pele impermeável coberta de escamas. No entanto, o que mais os diferencia dos outros répteis é que eles possuem as patas como uma extensão do corpo voltada para baixo e não para os lados, como os demais. Esta distinção se dá porque, a exemplo dos mamíferos, eles possuem osso sacro, que é um osso curto composto por várias vértebras soldadas, sobre o qual se insere a pélvis, que permite sustentar uma posição ereta, outorgando maior habilidade motriz. Justamente é essa diferença a base para sua classificação. Os dinossauros são classificados pela estrutura dos quadris: saurisquianos, quadris de réptil, e ornitisquianos, quadris de leve. Os primeiros possuem um osso pélvico direcionado para frente e os segundos, para trás.

Do ponto de vista evolutivo, os ornitisquianos têm uma grande importância por se constituiremos ancestrais das aves, o que permite a alguns afirmar que os dinossauros, na verdade, não se extinguiram, visto que as aves seriam dinossauros evoluídos. Um exemplo é o Arqueopterix, cujo nome significa äsa antiga”. Era um dinossauro carnívoro, que media aproximadamente 60 centímetros e pesava 50 gramas. Esta é considerada a primeira ave, embora seja sabido que ela não possuía a mesma habilidade para voar que as atuais.

Os dinossauros não-avianos, em geral, eram mais volumosos. Os saurópodes alcançavam o status de gigantescos, até os menores tinham um porte maior do que o de qualquer outro animal de seu hábitat, e os maiores, pelo menos numa ordem de magnitude, eram também maiores do que qualquer outro vertebrado. O mais alto e pesado dos dinossauros cujo esqueleto foi recuperado de forma completa foi o Brachiossarus, encontrado na Tanzania em 1907 e cujo nome significa “lagarto-braço”. Encontra-se exposto no Museu Humboldt de Berlim, tem 12 metros de altura e provavelmente tenha pesado de 30 a 60 toneladas.

É claro que parece que quanto mais tardia a descoberta, maior será o dono do esqueleto. Espécies encontradas depois de 1970, como o Argentinosaurus poderiam ter pesado aproximadamente 100 toneladas, o Supersaurus teria atingido 40 metros de comprimento e o Sauroposeidon chegaria a 18 metros de altura.

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    As maiores espécies de dinossauros foram encontradas:

    Na ÁfricaNo MesozóicoNo século XXNo século XXI

    O Dinossauro mais alto já encontrado denomina-se:

    BrachiosaurusArqueopterixArgentinosaurusSauroposeidon

    Ornitisquianos significa:

    Asa antigaQuadril de aveDinossauro dominanteQuadril de réptil

    Os dinossauros existiram na Terra:

    Há aproximadamente 180 milhões de anosEntre 245 e 66 milhões de anosEntre 285 e 60 milhões de anosEntre 150 e 77 milhões de anos

    Richard Owen foi:

    O descobridor do primeiro dinosauroO primeiro a estudar os dinossaurosO primeiro a classificá-los e dar-lhes nomeUm cientista inglês que viveu no século passado.

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